terça-feira, 2 de agosto de 2011

#blrrrpppnaminhacara

#DDD
#blrrrpppnaminhacara
você pode até achar que é paranóia minha mas eu tenho certeza que ela fazia isso pra me sacanear e me humilhar e mostrar que eu não era tão importante pra ela – vou te dizer que sou contra o camarada ficar arrotando e peidando gratuitamente e achar que é bonito – porra, a gente é adulto, não sou obrigado a ficar cheirando os teus gases, trava o cú porra! trava o cú!, você não é adulto?, ou vai dizer que anda por aí cagando nas calças também?, porque a diferença do peido pra merda é só de consistência, o processo é o mesmo. Porra! Sacanagem! Sou até tolerante uma vez ou outra quando não dá pra segurar, mas essa mina fazia questão de arrotar na minha cara como se eu fosse culpado pela sociedade patriarcal e pela face desumana do capitalismo. Ela tinha um jeito muito particular de me deixar puto, vivia me deixando puto, eu era apaixonado por ela e ainda sou, não consigo largar mas sinto ódio, é vício – isso sem contar o tarja preta, a cocaína, os cinco basecos diários, as grades de cerveja, os litros de pinga. Não quero falar disso, mas tem uma coisa que me consome e que nunca compartilhei: ela arrotava na minha cara porque não me respeitava – até hoje não me respeita – e fico revoltado com isso, revoltado. Claro que tem o tipo de coisa que rola na intimidade que é natural, um peidinho que escapa, um arroto depois do almoço, normal – isso é inclusive uma coisa linda a intimidade, acho maravilhoso, mas quando ela arrotava na minha cara não queria dizer “olha só como somos íntimos e compartilhamos tudo” mas “agora que não tem ninguém olhando eu não preciso fingir que te respeito” e blrrrppp na minha cara, porque quando ela tava com os outros era uma lady, comigo era uma matrona que mal e porcamente escovava o dente – e apesar de tudo sou apaixonado por ela

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